Thyssenkrupp apresenta tecnologia que garante alimentos mais saudáveis e com maior prazo de validade
Graças à inovadora solução de processamento em alta pressão (HPP), diferentes tipos de alimentos, como frutas, legumes, verduras, carnes e bebidas, podem ser pasteurizados sem que percam nutrientes, sabores e aspectos físicos naturais
21/06/2017
Graças à inovadora solução de processamento em alta pressão (HPP), diferentes tipos de alimentos, como frutas, legumes, verduras, carnes e bebidas, podem ser pasteurizados sem que percam nutrientes, sabores e aspectos físicos naturaisAlimentos mais saudáveis, isentos de microorganismos patogênicos e com prazo de validade maior. Com a utilização da tecnologia de processamento em alta pressão (HPP – High Pressure Processing) não só isso é possível, como já é uma realidade em escala industrial. A thyssenkrupp, por meio de sua área de negócios Industrial Solutions, apresentou essa solução ao mercado brasileiro durante a Fispal Tecnologia 2017.
Ao invés de utilizar processos de aquecimento e resfriamento para matar germes, fungos e bactérias, como ocorre na pasteurização convencional, a solução da thyssenkrupp consiste na aplicação de uma pressão de até 6.000 bar para pasteurizar o produto (equivalente à pressão exercida pelo peso de três aviões modelo 747 na superfície de um smartphone). Dessa forma, todos os microorganismos são eliminados sem que o alimento perca suas características nutricionais, de sabor e aparência. Vale ressaltar que o processo não utiliza qualquer tipo de aditivo ou conservante químico, apenas água potável e energia elétrica.
Outra vantagem é que a solução pode ser utilizada em produtos finais já embalados em plástico ou a vácuo, o que, além de evitar sua recontaminação, amplia o tempo de prateleira em até quatro vezes (quando comparado a alimentos frescos em natura) e torna mais fácil a logística de transporte, permitindo que a indústria amplie a distribuição.
“A tecnologia HPP garante um produto 100% orgânico e pode ser aplicada nos mais variados tipos de alimentos, entre vegetais, carnes, peixes, frutos do mar e sucos”, destaca Luiz Antonio Mello, gerente de desenvolvimento de negócios da thyssenkrupp Industrial Solutions para o Brasil. Além de fornecer a tecnologia, a thyssenkrupp também presta serviços de engenharia e fornece todo o maquinário necessário para a operação de uma planta completa de processamento de alta pressão, incluindo a automação. Os equipamentos oferecem alta confiabilidade e robustez, ao mesmo tempo em que são de fácil operação e manutenção.
Extração de substâncias naturais livre de solventes
A thyssenkrupp mostrou em seu estande na Fispal Tecnologia 2017 o Processo de Extração Supercrítica de substâncias naturais de matérias-primas a partir da aplicação do processo de alta pressão usando CO2 supercrítico. Essa tecnologia permite a extração de produtos valiosos que estão em grãos, ervas e folhas como lúpulo, óleos essenciais, aromas, pigmentos naturais, entre outras, preservando suas propriedades integralmente. Ela possibilita tanto a melhoria de matérias-primas, como a remoção de pesticidas ou a descafeinação de café e chá, como também sua purificação, no caso, por exemplo, da recuperação de solventes de produtos de síntese e da remoção de contaminantes do solo.
“O processo de Extração Supercrítica da thyssenkrupp pode substituir solventes convencionais tais como metanol, etanol, cloreto de metileno, hexano, entre outros, que são tóxicos”, explica Mello. As substâncias dissolvem-se a uma taxa muito mais elevada em fluidos supercríticos do que seria normalmente esperado em uma determinada pressão de vapor, e o CO2 é particularmente adequado para a extração de substâncias naturais. Em temperaturas em torno de 31°C, é possível realizar o tratamento suave de substâncias naturais. Além disso, o CO2 pode ser obtido a preços relativamente baixos, tornando o custo da solução bastante atrativo.
Tecnologia de ponta
As soluções da thyssenkrupp são totalmente compatíveis com o modelo de Indústria 4.0. Os equipamentos são fornecidos com um sistema que integra conceitos de Internet das Coisas e automação industrial. Eles funcionam de maneira interconectada, podendo conversar e trocar comandos entre si, armazenar dados na nuvem, identificar defeitos e fazer correções sem precisar de intervenção humana, garantindo mais inteligência à manufatura.