Pizzarias trocam fornos tradicionais para ganhar competitividade
Segundo Associação Pizzarias Unidas de São Paulo, cresce o número de empresários que estão invertendo os fornos à lenha para gás e utilizando sistema de esteira para reduzir mão de obra sem perder a qualidade das pizzas
19/08/2014
Um mercado de R$ 8,5 bilhões ao ano. Um mercado que vende aproximadamente 620 mil pizzas/ dia. Sim, estamos falando de um dos maiores setores do Estado de São Paulo: o mercado da pizza. Segundo dados da Associação Pizzarias Unidas são aproximadamente 5.500 pizzarias na cidade e 11.000 no estado. 60% são somente balcão delivery, o restante é salão com delivery.
Mas a boa pizza não sai mais só dos fornos à lenha como décadas atrás. Os fornos tradicionais já estão sendo convertidos para sistema de gás há um bom tempo, mas agora, a novidade é outra. O forno tipo esteira cada vez mais está sendo utilizado em padarias, restaurantes e pizzarias. “Para suprir toda a demanda são necessários mão de obra qualificada, insumos de qualidade e o mais importante: equipamentos não apenas eficientes, mas que não prejudiquem tanto o meio ambiente. O forno de esteira contribui em todos esses quesitos além da higiene e temperatura mais uniformes da pizza” explica Carlos Zoppetti, vice presidente da Associação Pizzarias Unidas.
O Forno Esteira padroniza os produtos, requer poucas modificações na pizzaria e está à frente tecnologicamente dos fornos à lenha e a lastro. Simplesmente coloca-se a pizza de um lado e tira do outro já prontinha. A Maioria deles utiliza GLP e outros. Mas o custo de um forno esteira é diferente em relação a um forno tradicional. “O equipamento tem um valor maior do que o tradicional, gira entre 18 e 30 mil reais” diz Carlos. Porém, cabe ao empresário calcular o tempo de retorno e o custo benefício. “Pode ser que para determinado estabelecimento, não haja demanda para forno esteira, e isso não significa que ele não continuará oferecendo qualidade”, E completa: “É preciso colocar no papel. Mas que a tendência está aumentando, isso não há dúvidas”.