Estratégias não financeiras também são capazes de engajar franqueados

Por Caroline Bittencourt

28/04/2017

Estratégias não financeiras também são capazes de engajar franqueados
Muito se fala em como fazer com que o cliente seja conquistado pela marca, como torná-lo fiel e satisfeito. Entender o cliente para fazê-lo se aproximar, é um olhar de fora para dentro que apesar de importante, se for exclusivo, acabará sendo pouco efetivo quando se fala de relacionamento.
Para garantir uma experiência memorável mais do que ter um ambiente de loja agradável e produtos de qualidade você precisa de pessoas. Pessoas essas que serão as responsáveis por fazer efetivamente o relacionamento acontecer na ponta. E muitas vezes a chance de se atingir esse público quando se fala de uma rede de franquias, é por meio do franqueado. Ele que será o responsável por passar a mensagem da franqueadora, a cultura e a energia da marca que se deseja impregnar nas equipes das unidades.
Além do relacionamento diário da operação e nas visitas de consultoria de campo os momentos ideais de injeção de ânimo e de validação da cultura da marca são as convenções. Elas farão com que a energia vital dos franqueados - mesmo os mais antigos – voltem à tona para enfrentar mais um ciclo.
Nesses encontros uma calibragem no senso de pertencimento é capaz de impulsionar o engajamento do franqueado e de sua equipe.
Realizar uma convenção de franqueados é uma das mais poderosas ferramentas para aqueles que querem engajar e envolver toda a gama de franqueados que a rede possui. Porém, por mais que seja uma prática difundida, algumas redes ainda pecam na forma de se conduzir esse momento tão importante.
De forma bastante resumida, as convenções são o momento ideal para integração e motivação.
E para se alcançar esse objetivo, a franqueadora deve expor as estratégias desenhadas para os próximos anos, dar uma visão de futuro clara para os franqueados, principalmente se a rede estiver passando por momentos incertos e de dificuldade.
Também é o momento de divulgar resultados do exercício anterior, mostrar cases de sucesso, boas práticas e iniciativas da rede que deram certo. Esses cases geralmente surgem quando são avaliados os resultados das unidades e que culminam nas premiações. Para inspirar e motivar, nada melhor do que levar ao palco aqueles que superaram objetivos e metas dando uma visão positiva para quem está começando ou precisa melhorar seus resultados.
Muitas franqueadoras também aproveitam as convenções para lançar coleções, expor os conceitos que levaram ao lançamento dos produtos, dão um panorama do mercado, da movimentação da concorrência, e outros aspectos relacionados à dinâmica da rede.
Quando há na rede uma pesquisa de satisfação dos franqueados, as convenções geralmente são o momento de apresentação dos resultados bem como dos planos de ação desenhados de acordo com o que foi levantado na pesquisa. Há de se tomar o cuidado, no entanto, de não permitir que esse encontro se torne um momento de “lavar roupa suja”, pelo contrário, é hora de propor soluções e não de discutir problemas ou situações pontuais de cada unidade.
Como ponto também a ser pensado pela franqueadora, as convenções podem ser momentos de oxigenação da rede, ou seja, de trazer pessoas de fora da estrutura da franqueadora para falar sobre tendências, sobre o mercado, ou simplesmente com o intuito de inspiração.
É onde todas as informações são compartilhadas homogeneamente em um ambiente que propicia lazer e descontração. Uma convenção bem realizada cria um ambiente adequado para a franqueadora trabalhar a rede, gerando engajamento, e alinhamento entre todos que estão envolvidos com a prosperidade do negócio. Tudo isso por meio de transparência, confiança e principalmente pelo sentimento de pertencimento.
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