Empreendedor conseguiu baratear gastronomia de luxo e fatura R$ 200 mil por mês
Especializada em trufas, a Tartuferia San Paolo foi criada no final de 2014 com objetivo de vender pratos com o raro cogumelo italiano a preços acessíveis, que vão de R$10 a R$68
26/03/2015
Elas são consideradas uma joia da gastronomia. Difíceis de serem encontradas e bastante caras, as trufas, ou tartufos, são as estrelas do novo negócio do empreendedor Lalo Zanini. A Tartuferia San Paolo, aberta em São Paulo, no final do ano passado, oferece produtos e pratos que levam o cogumelo, e fatura R$ 200 mil ao mês.
O empresário, que já teve outras experiências no meio gastronômico, desenvolveu o projeto por oito anos. “A trufa é o produto mais nobre do mundo, de preços surreais, quase proibitivos. Eu queria conseguir abrir uma casa com tartufo a R$ 10”, diz.
O quilo do ingrediente pode chegar a custar R$ 20 mil. O valor tão alto se dá pela dificuldade em encontrá-lo. Tradicionalmente, cães farejam e caçam as trufas em florestas italianas. Segundo Zanini, a chave para tornar o cogumelo acessível é negociar. “São muitas negociações com a Itália e um volume de compra muito grande”, diz.
Os cogumelos são trazidos de Úmbria, na Itália, e aparecem em pratos como o pão de queijo recheado com requeijão de corte e trufa. A maior parte das compras da empresa é de produtos prontos, como azeites. Zanini calcula que a venda da trufa in natura seja de 4 quilos ao mês. Outros itens, como doces e molhos, são produzidos internamente.
Os pratos custam de R$ 10, como o pão de queijo, a R$ 68. “Eu queria quebrar essa história de que precisa deixar o carro para pagar a conta. Criamos uma flagship store que podemos duplicar no Brasil e no exterior”, diz. Zanini conta que existem conversas com interessados em abrir unidades nos Estados Unidos, Chile e Itália. A Tartuferia recebeu R$ 1,5 milhão em investimento. Uma nova loja poderia ser aberta com capital de R$ 800 mil.
O empresário não descarta transformar o negócio em franquias, mas ressalta que precisaria acompanhar de perto todas as unidades. “Agora, a gente está tentando ampliar a casa e apostando muito na brasilidade”, diz. Além do requeijão produzido em Minas Gerais, outros produtos como goiabada e brigadeiro ganharam versões com trufas e estão à venda na loja. “A gente faz até caipirinha com tartufo”, afirma. O próximo passo é lançar uma linha de geleias com frutas típicas da Amazônia e uma operação de eventos. (Fonte: PEGN)
Elas são consideradas uma joia da gastronomia. Difíceis de serem encontradas e bastante caras, as trufas, ou tartufos, são as estrelas do novo negócio do empreendedor Lalo Zanini. A Tartuferia San Paolo, aberta em São Paulo, no final do ano passado, oferece produtos e pratos que levam o cogumelo, e fatura R$ 200 mil ao mês.
O empresário, que já teve outras experiências no meio gastronômico, desenvolveu o projeto por oito anos. “A trufa é o produto mais nobre do mundo, de preços surreais, quase proibitivos. Eu queria conseguir abrir uma casa com tartufo a R$ 10”, diz.
O quilo do ingrediente pode chegar a custar R$ 20 mil. O valor tão alto se dá pela dificuldade em encontrá-lo. Tradicionalmente, cães farejam e caçam as trufas em florestas italianas. Segundo Zanini, a chave para tornar o cogumelo acessível é negociar. “São muitas negociações com a Itália e um volume de compra muito grande”, diz.
Os cogumelos são trazidos de Úmbria, na Itália, e aparecem em pratos como o pão de queijo recheado com requeijão de corte e trufa. A maior parte das compras da empresa é de produtos prontos, como azeites. Zanini calcula que a venda da trufa in natura seja de 4 quilos ao mês. Outros itens, como doces e molhos, são produzidos internamente.
Os pratos custam de R$ 10, como o pão de queijo, a R$ 68. “Eu queria quebrar essa história de que precisa deixar o carro para pagar a conta. Criamos uma flagship store que podemos duplicar no Brasil e no exterior”, diz. Zanini conta que existem conversas com interessados em abrir unidades nos Estados Unidos, Chile e Itália. A Tartuferia recebeu R$ 1,5 milhão em investimento. Uma nova loja poderia ser aberta com capital de R$ 800 mil.
O empresário não descarta transformar o negócio em franquias, mas ressalta que precisaria acompanhar de perto todas as unidades. “Agora, a gente está tentando ampliar a casa e apostando muito na brasilidade”, diz. Além do requeijão produzido em Minas Gerais, outros produtos como goiabada e brigadeiro ganharam versões com trufas e estão à venda na loja. “A gente faz até caipirinha com tartufo”, afirma. O próximo passo é lançar uma linha de geleias com frutas típicas da Amazônia e uma operação de eventos. (Fonte: PEGN)