Economista abre minicafeteria de 1,7 metro quadrado em São Paulo

The Little Coffee Shop vende café expresso por R$ 3, além de cerveja especial e doces

14/10/2014

Economista abre minicafeteria de 1,7 metro quadrado em São Paulo

Flavia Pogliani se formou em economia, trabalhou em consultorias e banco. Mas ela já não estava muito feliz com a vida corporativa. Foi durante uma pós-graduação na Austrália que ela começou a se envolver com o café. Desde então já se passaram quase dez anos. A mais recente aposta da economista é um negócio próprio: The Little Coffee Shop, uma cafeteria de 1,7 metro quadrado, em Pinheiros, São Paulo.

 

Durante a pós-graduação em administração na Austrália, Flavia começou a trabalhar em cafeterias para se manter. "Comecei a me envolver, estudar e me apaixonar. Uma coisa levou a outra. Quando eu vi, tomei a decisão que ia tralhar com café. Não mais com economia, administração", conta.

 

Depois de quatro anos no exterior, a economista voltou para o Brasil e resolveu aproveitar o conhecimento em economia e administração para trabalhar com negócios de café. Trabalhou com o pessoal do Martins Café, com o mixologista Marco De la Roche e idealizou a Coffee Week.

 

"Depois da segunda edição da Coffee Week comecei a pensar o que ia fazer. O evento era um projeto paralelo, para desenvolver o mercado de cafés especiais. Percebi que estava na hora de abrir o próprio negócio", diz.

 

Segundo Flavia, o "timing das coisas deu certo". Isso porque a mãe de Flavia tem um sobrado em Pinheiros com uma loja na parte de baixo e a parte de cima era alugada para dentistas. A vontade de empreender coincidiu com a saída dos inquilinos. "Minha mãe cedeu o espaço, mas era grande. Eu ia precisar de muito dinheiro. E fazer as pessoas subirem uma escada para tomar um cafezinho não se faz", diz.

 

A ideia foi pegar uma vitrine da loja da mãe e juntar com o hall de entrada do segundo andar para montar a mini cafeteria, inaugurada no dia 16 de setembro, com foco no café especial. O negócio vende desde o café expresso por R$ 3, passando pelo macchiato ou pingado por R$ 4 até um cappuccino por R$ 5, além de doces, como bolos, biscoitos e chocolate. Flavia ainda vende no local uma cerveja que tem o café entre os ingredientes, a Hop Arabica, resultado da parceria do Lucca Cafés Especiais e da Morada Cia Etílica.

 

Atualmente, o local abre meio-dia e fecha às 17h30. A ideia é estender o horário de funcionamento com o horário de verão. Mais perto do Natal, a empreendedora também pretende abrir aos sábados para aproveitar a movimentação na região. A cafeteria está instalada na Rua Lisboa, 357. Na primeira semana, foram vendidos, em média, 50 cafés por dia. O número saltou para 80 na segunda semana e para 100 na terceira.

 

Futuro

 

Antes de abrir a cafeteria, Flavia fez cenários pessimistas, realistas e otimistas para o curto e médio prazo. Para o longo prazo, ela planeja um negócio replicável. "Eu não tenho a intenção de expandir, de pegar essa unidade e crescer para o lado ou para a cima. A ideia é o cafezinho na rua, em um lugar pequeno, com uma ou duas pessoas trabalhando, no máximo", explica Flavia.

 

Mas para expandir o negócio, Flavia descarta o modelo de franquias, apesar de já ter sido procurada por interessados. A intenção é abrir lojas em outros lugares com o mesmo conceito, mas por meio de sociedade ou parcerias. "É um negócio ideal para um barista que chegou em um ponto que quer abrir seu negócio, mas não tem muito dinheiro para investir. É ele quem vai cuidar da qualidade do café. O principal é servir um café de qualidade a um preço acessível", afirma Flavia. (Fonte: Estadão)

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