Chopeira serve bebida de baixo pra cima e aumenta faturamento em bares
Empresários criaram um novo formato de chopeira, que economiza chope. A máquina enche o copo de chope por baixo, através de uma válvula
25/09/2017
Empresários de São Paulo desenvolveram uma máquina que serve o chope de baixo para cima. Rodrigo Moreira e o pai, Djalma, criaram um novo formato de chopeira, que economiza chope. O diferencial da máquina é que ela enche o copo de chope por baixo, através de uma válvula, instalada pelo fabricante.
Djalma e Rodrigo viram a máquina de servir chope nos Estados Unidos. Tentaram importar o equipamento, mas o fabricante não se interessou. Então, eles contrataram uma equipe, montaram uma fábrica e desenvolveram a chopeira aqui mesmo. Foram quatro anos de pesquisas e protótipos. “Nós colocamos mais ou menos R$ 900 mil de investimento próprio para fazer o desenvolvimento da máquina e ferramentas. Em 2015, obtivemos um financiamento do governo do Estado de São Paulo, subsidiado, de cerca de R$ 500 mil, para abertura da empresa e registro dos domínios e patentes”, conta Rodrigo.
A máquina é rápida e consegue tirar de 10 a 12 chopes por minuto. Ela envia informações como consumo e temperatura do chope para o gestor. A empresa não vende o equipamento, só aluga para eventos, bares e restaurantes. Custa a partir de R$ 1,2 mil por mês, o que já inclui a instalação da válvula nos copos.
Gil Oliveira Neto entrou como sócio em 2013, para cuidar da parte comercial. Segundo ele, a máquina economiza chope e aumenta os lucros. Segundo Gil, nas chopeiras comuns, que fazem o chope cair de uma torneira e preenchem o copo de cima para baixo, o chope se choca com o copo. Esse choque causa espuma, que tem que ser jogada fora, completando com mais chope.
No caso da nova chopeira, o chope vem debaixo para cima e não tem esse choque, não tem a espuma indesejada e se consegue aproveitar 100% do chope que sai do barril sem desperdiçar nada. Em 2016, os empresários faturaram R$ 360 mil. Este ano, eles conseguiram R$ 1,4 milhão em uma rodada de investimento para aumentar a produção. A expectativa é produzir este ano 600 máquinas para colocar no mercado nacional e também pensar no mercado internacional. (Fonte: PEGN)