7 dicas para começar um e-commerce
Montar uma loja online não é tão diferente de uma loja física, mas existem muitas etapas a serem enfrentadas para que negócio se torne lucrativo
19/07/2016
De acordo com a E-bit, empresa especializada em comércio virtual, no primeiro trimestre do ano o comércio eletrônico no Brasil teve uma alta nominal de 1% no faturamento, em comparação com o mesmo período analisado em 2015. Entre janeiro e março de 2016, as vendas online somaram R$ 9,75 bilhões.
Muitas pessoas optam por criar uma loja virtual porque acreditam ser mais simples do que manter um ponto físico. Segundo Adriano Campos, consultor do Sebrae, este é um engano comum. Ter um e-commerce é tão complexo quanto uma loja na rua. “Ir pra uma plataforma digital traz desafios, mas também traz certa flexibilidade em relação ao local e à rotina de quem ficará à frente do negócio.”
Para Campos, o potencial de mercado na internet é muito maior e uma loja virtual pode atingir uma gama de clientes muito vasta, com consumidores de diversas localidades. Ele acredita que, no Brasil, o comércio eletrônico tende a crescer cada vez mais e que ainda há um grande espaço para o desenvolvimento deste setor. “As novas gerações são muito digitais e todos esses jovens terão poder de consumo no futuro. Quando eles estarão mais habituados com empresas digitais, porque é um território que eles já dominam.”
Confira sete dicas para começar seu e-commerce com o pé direito.
1. Faça um planejamento escrito
Coloque na ponta do lápis todas as questões que envolvem um negócio. “Dependendo do tipo de comércio, não há necessidade de uma estrutura física e isso e diminui os custos, mas é preciso planejar tudo da mesma forma”, afirma Campos. O documento deve conter informações sobre logística, estoque, mercado potencial, tipos de produto que irão à venda, área de atuação e valores de investimento.
2. Busque informações sobre as tecnologias
É importante conhecer as plataformas e tecnologias disponíveis para a atuação no meio digital e verificar qual serve melhor o seu modelo de negócio. O empreendedor pode optar por uma plataforma proprietária ou alugar uma pré-existente, mas deve conhecer como funcionam as funções de cada uma delas antes de investir.
3. Verifique se a sua plataforma é capaz de integrar
É crucial escolher uma plataforma com uma tecnologia que seja capaz de integrar outros sistemas, como o de gestão do estoque e de emissões de notas fiscais. Caso não haja um serviço adequado para a sua ideia, avalie contratar uma empresa especializada. “Alguns templates prontos têm esse problema e o empreendedor não consegue integração alguma”, afirma Campos.
4. Defina padrões de navegação e layout
O empreendedor precisa definir bem os pontos de comunicação visual do site: quais páginas terá, como será a arquitetura de navegação, o estilo do layout, o padrão visual e de cores e a tipografia e como serão colocadas as fotos. Segundo Campos, as opções de design são inúmeras, no caso de uma loja online. “O dono tem muita abertura para usar a criatividade de maneira mais massificada. Alguns optam até pela produção de vídeos, dá pra variar bastante.”
5. Trace um plano para começar a produzir conteúdo
Com a estrutura definida, é hora de começar a alimentá-la. Além das fotos, descrições e valores dos produtos, o empreendedor deve investir na produção de conteúdo para o site. Vale a pena apostar em fotos, banners e divulgação em redes sociais para atrair os consumidores.
6. Organize bem operação e logística
Para a loja funcionar é preciso saber como será a operação do negócio no dia a dia. Considere questões como o atendimento a distância, que poderá ser feito pelo telefone, e-mail ou até mesmo por Whatsapp. Não se deve esquecer das questões relacionadas ao transporte, frete e embalagem. O dono do e-commerce precisa estabelecer se haverá promoções com frete grátis, por exemplo. Ou se haverá parceria com os Correios e se os pacotes terão algum tipo de padrão. Todas essas questões precisam ser levantadas.
7. Faça o marketing digital
Um bom marketing digital e a divulgação do seu site ajudam a trazer retorno. Delimite como será a divulgação e quais canais de comunicação serão usados. “Com a crise, os consumidores estão com pé no freio. Eles vão pesquisar muito para ter a melhor oferta e a internet nos possibilita a pesquisa e a comparação muito rapidamente. É bom manter o marketing online bem ajustado”, diz Campos.
Fonte: PEGN