Loja especializada em sonhos fatura R$ 1 milhão em um ano
Nascida a partir da famosa doceria Dulca, a Sonheria cresceu rapidamente e deve faturar R$ 2 milhões em 2016
14/01/2016
Pode parecer apenas um pão fofinho recheado de creme de confeiteiro, mas o sonho é presença garantida em quase todas as padarias da cidade de São Paulo. E, quando a questão é sabor e qualidade, um dos lugares mais recomendados para se provar a delícia é a doceria Dulca, que já possui mais de 60 anos de história. Agora, a nova geração da família fundadora investe em um negócio especial para o docinho. Roberta Ferraro, 28 anos, bisneta dos fundadores da Dulca, decidiu aproveitar sua formação em Gastronomia para desenvolver novos sabores do tradicional sonho servido pela doceria. Junto com sua irmã, Isabella, 23, que possui formação na mesma área, começou o serviço que oferecia esses docinhos em miniatura para casamentos, como um substituto para o bem-casado. Esse foi apenas o primeiro passo da trajetória para a criação da Sonheria.
Já com o objetivo de ampliar o negócio e oferecer os sonhos para outros tipos de público, o outro irmão da família, Salvatore, 29, e os amigos, Norberto Costa e Guilherme De Biagi, entraram no projeto. “Eu e o Norberto sempre fomos amigos próximos da quarta geração da família e sempre acompanhamos o trabalho da Dulca de perto. Quando os irmãos quiseram expandir o negócio das novas versões de sonho, nós dois, que somos formados em economia, decidimos aceitar o desafio de ajudá-los como sócios”, explica De Biagi, 28, um dos responsáveis pela parte administrativa da Sonheria.
Com um investimento de cerca de R$ 10 mil em uma food bike, o primeiro lugar em que a nova marca estacionou para expandir o seu público foi na frente da Le Lis Blanc da Vila Nova Conceição na véspera do Natal de 2014. “Todos comiam e elogiavam e o movimento da loja também aumentou. O planejado era que ficássemos por lá apenas aquele dia, mas eles pediram que a gente ficasse mais dois”, conta De Biagi.
Com a grande aceitação do público, a Sonheria se firmou como serviço itinerário e começou a marcar presença em eventos e feiras gastronômicas. Para conseguir cobrir mais lugares em um mesmo dia, os sócios decidiram investir em mais bicicletas e agora já têm cinco circulando pela cidade. No entanto, por maior que fosse o sucesso, a necessidade de uma localização fixa aumentava cada vez mais.
A fórmula parece estar dando certo, já que a empresa faturou cerca de R$ 1 milhão em apenas um ano e, apesar da crise, De Biagi está esperançoso com 2016. “A gente começou o ano passado com uma bike e terminamos com cinco delas e três lojas. Esperamos, com isso que já temos, ter um faturamento de R$ 2 milhões esse ano, além de lançar até duas lojas novas no segundo semestre.”
Para quem quer começar um negócio na área, De Biagi alerta que é necessário ficar atento com a qualidade dos produtos oferecidos para se diferenciar. “É preciso também tomar cuidado com os custos, ter um bom plano de negócios e buscar ser original, além de sempre oferecer um bom atendimento”, finaliza.
Fonte: pegn